terça-feira, 21 de maio de 2013

MGR: Revengeance LQ-84i DLC



 
A segunda expansão para a visão da Platinum Games do clássico de espionagem Metal Gear, coloca Blade Wolf como protagonista. Um tanto diferente de seu antecessor, focado no samurai brasileiro Samuel Rodrigues, podemos encontrar um pouco mais de história (muito bem vinda) e a chance de controlarmos o robô canino mais inteligente de toda a saga criada por Hideo Kojima.
 
Mais uma vez, se você acha que vai encontrar mais do mesmo, pera lá, não é bem assim que a banda toca. Apesar de visitarmos as mesmas localidades de Rising, a sensação de 'abandono' que Samuel passava através de sua história, praticamente inexistente no seu DLC, não existe com LQ-84i, o cão robô mais brother que você vai encontrar.
 
Não é novidade alguma a paixão de alguns desenvolvedores da Platinum em relação a uma obra bastante antiga da Tatsunoko Productions. Casshern, criação de Tatsuo Yoshida, é um herói cibernético que tem um cão robô como companheiro. E essa companhia robótica já tinha aparecido nos esboços de Vanquish, outro jogo da empresa. Dessa vez tudo conspirou a favor da criação, mas a frustração de não poder utilizar o personagem durante a campanha principal era quase táctil.


 
Mas é para isso que servem os DLCs, não? Para arrancar nosso dinheiro e fornecer um pouco de conteúdo extra (FORA DO DISCO, claro). Os 2GB de dados baixados pelo PS3 (no nosso caso) narram uma conversa amistosa entre o personagem Blade Wolf pós-final do jogo, e sua nova guardiã, Sunny.
 
Antes chamado apenas de LQ-84i, a inteligência artificial pouco sabia sobre seus própósitos. Ou melhor, precisava acatar ordens, mesmo quando elas se demonstravam completamente equivocadas. O robô seguia as ordens diretas de Mistral, que por um descuido, deixou que ele fugisse e pensasse algumas coisas por si mesmo.
 
É bastante divertido jogar com Blade Wolf devido as suas características animais, completamente diferentes dos demais personagens do game. No seu caso, o combate direto não é a melhor opção, fazendo a furtividade e o stealth do game ganharem um propósito real. Seus ataques são similares, incluindo as armas secundárias, Blade Mode e Zandatsu, sem modificações.

 
Outra novidade do game é que ele assume um caráter mais de plataforma, com inúmeros obstáculos a serem vencidos através de saltos e piruetas pelo cenário. E não são nada fáceis, já que mísseis teleguiados e gorilas robôs mantém-se no seu encalço o tempo todo. O esquema é eliminar os inimigos da fase sem tocar o alarme, pular pelas plataformas e alcançar o computador central para acabar com o exercício simulado. Ah, mencionei que algumas dessas fases têm um tempo limite para serem finalizadas?
 
Existe um único inimigo novo, e ele é o chefão do DLC. Mais legal que uma pseudo-reprise da última luta de Rising vista no DLC do Sam, aqui o desafio é inédito, mas até que tranquilo: vencer um integrande da Desperado Enforcer que pilota um Mech munido de um machado gigante. Toda a dificuldade de arrancar os cabelos para chegar nele e quando o enfrentamos, a pegada é bem mais light que o restante do game. Uma pena, mas não estraga a diversão, pois aqueles exageros e cenas de tirar o fôlego que tanto gostamos estão lá para fechar a história com maestria.
 
Apesar de curto (se você não fizer todas as VR Missions), a sensação de dever cumprido é muito maior aqui do que no DLC anterior, ainda bem. De resto, apenas a vontade de ver Raiden, Samuel e Blade Wolf novamente em uma continuação para MGR: Revengeance. Dedos cruzados, galera!

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